Populações vulnerabilizadas correm risco de insegurança alimentar em BH, aponta estudo da UFMG

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Publicado em 2024
Projetos: BH-Viva
Palavras chave: insegurança alimentar; interseccionalidade; iniquidades sociais; iniquidades em saúde
Populações vulnerabilizadas correm risco de insegurança alimentar em BH, aponta estudo da UFMG - Faculdade de Medicina da UFMG-1

Mulheres negras em condições socioeconômicas desfavoráveis apresentaram uma chance sete vezes maior de enfrentar a insegurança alimentar em comparação com homens brancos em condições socioeconômicas mais favoráveis em duas favelas de Belo Horizonte, traz a matéria publicada pela Faculdade de Medicina da UFMG. Essa é uma das conclusões da dissertação de Karynna Ferreira defendida no Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Faculdade de Medicina da UFMG, sob a orientação da Profa. Dra. Elis Borde e coorientação da Profa. Dra. Aline Dayrell.

O estudo utilizou dados do Projeto BH-Viva, realizado pelo Observatório de Saúde Urbana (OSUBH) da Faculdade de Medicina da UFMG, e os resultados apontaram que esse problema é marcado por desigualdades entre diferentes grupos sociais, e em uma perspectiva interseccional é possível identificar padrões e vítimas da insegurança alimentar, compreendendo como os eixos de desigualdades estruturais se articulam para moldar o panorama atual.

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