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O objetivo deste estudo é compreender melhor os atributos físicos das famílias em assentamentos informais nas cidades latino-americanas que estão associados à diarreia infantil.
Quatro em cada dez moradores do Aglomerado da Serra e da Cabana do Pai Tomás, duas das maiores comunidades de favelas da capital mineira, vivem em condição moderada ou grave de insegurança alimentar. O dado aparece na pesquisa Insegurança alimentar e nutricional sob a perspectiva da interseccionalidade no município de Belo Horizonte – MG, que levantou informações socioeconômicas com base na associação entre desigualdades históricas e vulnerabilidade da população em relação à insegurança alimentar.
O estudo foi desenvolvido por Karynna Ferreira no âmbito do Programa de Pós-graduação em Saúde Pública da Faculdade de Medicina da UFMG. Valendo-se de dados do Projeto BH-Viva, empreendido pelo Observatório de Saúde Urbana (OSUBH), a pesquisa analisou os impactos das intervenções de transformação urbana no contexto do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Vila Viva implementadas pela Prefeitura de Belo Horizonte.
Mulheres negras em condições socioeconômicas desfavoráveis apresentaram uma chance sete vezes maior de enfrentar a insegurança alimentar em comparação com homens brancos em condições socioeconômicas mais favoráveis em duas favelas de Belo Horizonte, traz a matéria publicada pela Faculdade de Medicina da UFMG. Essa é uma das conclusões da dissertação de Karynna Ferreira defendida no Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Faculdade de Medicina da UFMG, sob a orientação da Profa. Dra. Elis Borde e coorientação da Profa. Dra. Aline Dayrell.
O estudo utilizou dados do Projeto BH-Viva, realizado pelo Observatório de Saúde Urbana (OSUBH) da Faculdade de Medicina da UFMG, e os resultados apontaram que esse problema é marcado por desigualdades entre diferentes grupos sociais, e em uma perspectiva interseccional é possível identificar padrões e vítimas da insegurança alimentar, compreendendo como os eixos de desigualdades estruturais se articulam para moldar o panorama atual.
Realizar análise exploratória dos dados de 1996 a 2020, em diferentes recortes neste período. Compreender a forma de ocorrência da doença no espaço urbano e os elementos envolvidos em sua determinação, investigando variáveis até então desconhecidas. Buscar estratégias para reduzir as incidências de dengue tendo como cenário as menores unidades do território.
Mapear e sistematizar os métodos para mensuração de desordem na vizinhança em estudos realizados em cidades da América Latina.
Descrever o histórico e metodologia de avaliação do Programa Academia da Saúde (PAS) em Belo Horizonte, MG e discuti-lo como experiência de promoção da saúde e equidade.
Explorar e descrever a tendência temporal dos casos graves de COVID-19, associando os às medidas de controle adotadas durante a epidemia e à vulnerabilidade social na cidade de Belo Horizonte, Brasil.
O objetivo deste estudo é analisar o impacto das intervenções de transformação urbana nas taxas de homicídio em Belo Horizonte, Brasil.
Este estudo tem como objetivo construir indicadores para as características da vizinhança usando dados do método da OSS e compará los entre duas comunidades informais e as áreas formais em seus entornos.
Foi realizada uma revisão sistemática da literatura para identificar evidências dos impactos das mudanças climáticas sobre a saúde na América Latina e, especificamente, nas cidades latino americanas.