Publicações
Guiado pela epidemiologia crítica, este estudo quantifica as desigualdades relacionadas à COVID-19 em nível de unidades sub-urbanas em oito das maiores áreas metropolitanas da América Latina e do Canadá. Aproveitando novas fontes de dados abertos, usamos índices de concentração para quantificar as desigualdades relacionadas à renda e à vulnerabilidade na incidência, na positividade dos testes e nas mortes durante as primeiras 125 semanas da pandemia, entre janeiro de 2020 e maio de 2022.
2ª Oficina – GDAR – OSUBH / MapIO – BH – Risco e Resiliência frente às mudanças climáticas.
Em 01 de abril deste ano, o OSUBH, a partir das propostas dos projetos GDAR e MapIO, realizou uma oficina participativa com 29 representantes de diversos setores envolvidos com questões de saúde urbana em Belo Horizonte, como universidade, gestão pública, terceiro setor e sociedade civil. Apresentamos resultados do GDAR relacionados às políticas públicas e às estratégias de resiliência frente aos riscos e aos eventos climáticos, em especial às fortes chuvas e às suas consequências em Belo Horizonte. Além disso, discutimos sobre a continuidade das atividades por meio do projeto MapIO, “Mapa das iniquidades e oportunidades de Belo Horizonte” que vai produzir indicadores específicos para a nossa cidade usando métodos quantitativos e qualitativos.
Uma colaboração multissetorial de pesquisa e engajamento comunitário em Belo Horizonte e Campinas sobre os impactos do calor extremo na saúde.
Estudo realizado pela pesquisadora Karynna Ferreira aponta que a fome afeta 40% dos moradores de dois dos principais aglomerados de Belo Horizonte, traz matéria publicada pelo jornal O Tempo.
Sua dissertação, titulada “Insegurança Alimentar e Nutricional sob a Perspectiva da Interseccionalidade no município de Belo Horizonte-MG”, foi defendida no Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Faculdade de Medicina da UFMG, sob a orientação da Profa. Dra. Elis Borde e coorientação da Profa. Dra. Aline Dayrell.
O estudo utilizou dados do Projeto BH-Viva, realizado pelo Observatório de Saúde Urbana de Belo Horizonte (OSUBH) da Faculdade de Medicina da UFMG, e, ao focar nas vilas, trouxe o olhar para um recorte não captado em estudos que mostram a média da cidade, destacando a insegurança alimentar presente nas comunidades da Serra e do Cabana do Pai Tomás.
Como analisar os impactos das obras de requalificação urbana na saúde dos moradores dos territórios afetados?
Vídeo introdutório à primeira consulta a atores sociais do projeto internacional Rede de Pesquisa Global em Atividade Física e Alimentação, originalmente denominado Global Diet and Activity Research (GDAR).
Intitulada “Risco e resiliência frente às mudanças climáticas: mapeando experiências em Belo Horizonte”, a oficina contou com a participação de profissionais de diversos setores que realizaram trabalhos em grupos para compreender a percepções e as prioridades na leitura e na atuação ao redor dos riscos sindêmicos relacionados à urbanização e às mudanças climáticas em Belo Horizonte.
Para mais informações, acesse: www.gdarnet.org
O Observatório de Saúde Urbana de Belo Horizonte (OSUBH), participa da Rede de Pesquisa Global em Atividade Física e Alimentação (GDAR).
O objetivo dessa parceria é abordar o aumento das doenças e agravos não transmissíveis a partir de uma perspectiva de saúde urbana, com foco na atividade física e alimentação saudável, dentro de um contexto de mudanças climáticas em cidades de países de baixa e média renda, em três continentes.
Um ano após a primeira oficina com atores sociais, realizada por esta mesma equipe em 15 de março de 2023, realizamos em 01 de abril de 2024 a segunda oficina, apresentando alguns dos nossos resultados principais e dando continuidade às atividades. Para tratar dos resultados da frente de pesquisa em desenho urbano e atividade física, nossos pesquisadores prepararam um vídeo curto apresentado na plenária.
Trabalhos apresentados no 13º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva pelos pesquisadores do Observatório de Saúde Urbana de Belo Horizonte da Universidade Federal de Minas Gerais.
O objetivo deste trabalho foi investigar a associação entre percepção da desordem física na vizinhança com características sociodemográficas de adultos mais velhos brasileiros residentes em áreas urbanas. Foi observado que indivíduos com menos de 60 anos, mulheres e com escolaridade acima de quatro anos percebem maior desordem física na sua vizinhança. Deslocamentos constantes na vizinhança, permitindo observações mais frequentes do entorno podem ser considerados, tais como caminhadas de lazer ou para outras atividades. Também, a obtenção de dados objetivos, poderá facilitar o entendimento da relação da desordem física e do envelhecimento saudável.
Trabalhos apresentados no 13º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva pelos pesquisadores do Observatório de Saúde Urbana de Belo Horizonte da Universidade Federal de Minas Gerais.
O objetivo deste trabalho foi caracterizar o perfil sociodemográfico e de utilização de serviços de saúde por mulheres residentes em dois aglomerados subnormais, comparando-as com o perfil das residentes na cidade formal do município de Belo Horizonte (BH). Os resultados deste estudo reforçam a importância de indicadores de monitoramento em grupos populacionais vulneráveis, visando acesso e cuidados de saúde equitativos para as mulheres. Eles também sugerem que, embora o Sistema Único de Saúde tenha contribuído para mitigar as desigualdades na saúde, é necessária mais atenção ao rastreamento mamográfico a fim de melhorar o acesso integral à saúde da mulher.
Trabalhos apresentados no 13º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva pelos pesquisadores do Observatório de Saúde Urbana de Belo Horizonte da Universidade Federal de Minas Gerais.
A partir de uma perspectiva de gênero, o objetivo deste trabalho foi avaliar comparativamente como mudanças no ambiente físico implementadas por intervenções de transformação urbana em áreas vulnerabilizadas afetam a saúde das pessoas vivendo em cidades latino-americanas. Ambientes urbanos que favoreçam a equidade de gênero devem facilitar a diversidade de rotinas e usos dos espaços. Políticas públicas sensíveis ao gênero devem valorizar a participação diversificada e efetiva da população local, adotando perspectiva de gênero no planejamento, implementação e avaliação de projetos de transformação urbana para traçar pontos de intervenção no sistema gênero-espaço urbano e na promoção da equidade em saúde.